sexta-feira, 17 de junho de 2011

Riqueza verdadeira

Exorta aos ricos […] que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua
esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus… 1 Timóteo 6:17
O dinheiro é uma força poderosa. Nós trabalhamos por ele, poupamos, gastamos, usamos para satisfazer os nossos desejos terrenos e, depois, desejamos possuir mais. Consciente desse perigo distrativo, Jesus ensinou mais sobre o dinheiro do que sobre qualquer outro assunto. E, até onde sabemos, Ele nunca recebeu uma oferta para si mesmo. Claramente, Ele não ensinou sobre dar para encher Seus próprios bolsos. Em vez disso, Jesus nos alertou de que confiar na riqueza e usá-la para obter poder obstrui as nossas artérias espirituais mais facilmente do que a maioria dos outros impedimentos ao desenvolvimento espiritual. Ao contar a história sobre o “rico tolo”, Ele envergonhou Seus ouvintes por não serem ricos para Deus (Lucas 12:13-21), indicando que Deus tem uma definição muito diferente de riqueza do que a maioria de nós.
Então, o que significa ser rico para Deus? Paulo nos diz que os que são ricos não devem ser presunçosos sobre sua riqueza, “…nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza…” (1 Timóteo 6:17). Antes, devemos “…ser ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir” (v.18).
Interessante! Deus mede a riqueza pela qualidade das nossas vidas e pelo nosso generoso desembolso de riquezas para abençoar outros. Não é exatamente uma conversa de especialistas em bolsa de valores, mas um excelente conselho para aqueles dentre nós que pensamos que a nossa segurança e reputação estão interligadas à nossa conta bancária.
As riquezas são uma bênção somente àqueles
que a utilizam como bênção aos outros.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos. — 1 João 5:3

Todos os pais conhecem a diferença entre regras planejadas primeiramente para o benefício dos pais e aquelas para o benefício dos filhos. As regras de Deus pertencem a esta última categoria. Sendo o Criador da raça humana, Deus sabe de que maneira a sociedade humana funcionará melhor.
Comecei a olhar para os Dez Mandamentos sob essa perspectiva — como regras projetadas primariamente para o nosso benefício. Jesus ressaltou esse princípio ao dizer “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2:27).
A Bíblia é um livro extremamente realista. Ela presume que os seres humanos serão tentados a desejar o próximo ou a cobiçar a propriedade de outra pessoa, a trabalhar demasiadamente, a enraivecerem-se com quem lhes faz injustiças. Presume ainda que a humanidade levará desordem a qualquer coisa que toquemos. Cada um dos Dez Mandamentos oferece um escudo de proteção contra esse transtorno. Temos a liberdade de dizer não às nossas inclinações pecaminosas. Fazendo isso, evitamos danos certos.
Em conjunto, os Dez Mandamentos tecem a vida deste planeta formando um todo mais significativo e estruturado, cujo benefício é permitir-nos viver como uma pacífica e saudável comunidade sob a proteção de Deus.
Tomara sejam firmes os meus passos, […] Então, não terei de que me envergonhar. — Salmo 119:5-6

Deus Abençoe Seu Dia!

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Pecado Oculto

Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice, e as
minhas culpas não te são ocultas. — Salmo 69:5
Chico diminuiu a velocidade e parou quando bateram atrás de seu carro, empurrando-o contra o veículo à sua frente. Um exasperante som de esmagamento indicou que outros veículos haviam engavetado atrás dele.
Sentado em silêncio por um momento, Chico observou que o veículo logo atrás dele arrancava para juntar-se ao tráfego. Obviamente esperando evitar um encontro com a polícia, o motorista evadiu-se do local e não percebeu que deixara algo para trás. Quando os policiais chegaram, um deles ajuntou do chão a placa do carro evadido e disse a Chico: “Alguém estará à espera quando ele chegar à sua casa. Ele não vai se safar dessa.”
A Escritura diz “…sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Números 32:23), como descobriu o homem que deixou a cena do acidente. Às vezes somos capazes de ocultar nosso pecado das pessoas à nossa volta, mas nada está “…oculto aos olhos [de Deus]” (Hebreus 4:13). Ele vê cada uma das nossas falhas, pensamentos e motivações (1 Samuel 16:7; Lucas 12:2-3).
Os cristãos recebem uma maravilhosa promessa: “Se confessarmos os nossos pecados […] [Deus] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Portanto, não permita que os pecados inconfessos, chamados também “pecados ocultos”, estejam entre você e Deus (vv.6-7).

O pecado pode ser ocultado dos
outros, mas nunca de Deus.