sábado, 27 de outubro de 2012

Hudson Taylor

Hudson Taylor, o homem com o coração voltado para a China, nasceu na Inglaterra em 1832. Quando jovem Taylor percebeu o chamado de Deus para sua vida, direcionado para o campo missionário. Entrou na faculdade de medicina e passou os seguintes sete anos se preparando para a obra do Senhor. Mas, diferentemente de outros, Taylor levou o assunto muito a serio. Ele disse certa vez: “Tendo agora em vista o duplo objetivo de me acostumar ao trabalho duro e a economizar, a fim de possibilitar assistir mais amplamente aqueles entre os quais passarei bom tempo compartilhando o Evangelho, logo descobri que poderia viver com muito menos que previamente achava possível. Manteiga leite e outros luxos do tipo, logo cessei de usufruir; e descobri que poderia viver basicamente de farinha de aveia e arroz, com variações ocasionais; um pequeno montante era suficiente para minhas necessidades. Desta maneira, tinha mais de dois terços do meu rendimento para os outros propósitos; e minha tentativa era de, quanto menos tempo passasse comigo mesmo e mais desse de mim, mais realizada e abençoada minha alma se tornaria. Alegria inexplicável durante todo o dia, e todos os dias, era minha feliz experiência. Deus, ate mesmo meu Deus, era uma realidade viva e resplandecente”. “Era para mim uma questão muito grave, entretanto, contemplar a partida para a China, longe de todo apoio humano, lá dependendo do Deus vivo somente, para proteção, suprimento e ajuda de todo tipo. Senti que os músculos espirituais de qualquer um, exigiria fortalecimento para tal responsabilidade.” Taylor continuou com seus estudos, trabalhando incansavelmente tanto em um emprego quanto na obra de Deus. Mas o chamado da sai vida seria severamente provado. Ainda em Londres, foi acometido de uma doença grave e passou meses tão doente, que mal conseguia sair da cama. Finalmente, melhorou e se aproximou o tempo dele embarcar para a China. Mas não muito depois da embarcação adentrar o mar, deparou-se com uma tempestade brutal. O navio foi jogado para frente e para trás, ate que dói arremessado para uma linha rochosa do litoral. Mas, com tudo isso, Taylor tinha paz, sentia que a Mao de Deus estava no controle e que tudo ficaria bem. No ultimo momento, os ventos retroagiram e lançaram, o navio novamente em direção ao mar. Muitos meses depois, em 1854, o jovem Taylor pisava fora do navio em Xangai (China). Taylor pode ficar com um outro missionário por muitos meses, enquanto aprendia a difícil língua chinesa. Durante este período, rapidamente descobri o quanto instável a China era. Enquanto se estava em Xangai, a cidade foi cercada e lutou contra grupos rebeldes rivais. Durante a batalha, dois operários que estavam viajando com ele foram mortos por uma bala de canhão. Em outro momento, uma bala de canhão, por um triz, deixou de alvejá-lo. Taylor estava em missão para Deus e era protegido por Sua poderosa mão. Mas Deus nem sempre protege Seus preciosos servos das adversidades. Em uma missão evangelística em outra cidade, Taylor e seu companheiro de viagem foram advertidos para não entrarem na cidade, pois lá seriam certamente assassinados por soldados. Criam que se Deus os enviara para aquele lugar, então tinham de entrar de qualquer maneira. Conforme entravam na cidade as pessoas começaram a chamar seus nomes, mas isso não os incomodou. Taylor relata o que ocorreu em seguida: “Bem antes de eles alcançarem o portão principal, entretanto, um homem alto e forte, segurando meu companheiro Burdon pelos ombros, deixou-nos a par de que nem toda a milícia estava tão pacificamente inclinada. Meu companheiro esforçava-se para livrar-se dele. Vierei-me para ver qual era o problema e, de uma vez, fomos rodeados por uma dúzia ou mais de homens brutais, que nos fizeram correr para a cidade, acelerados pelo medo. “Minha sacola começou a parecer muito pesada e não podia dispor e das mãos para o alivio. Logo, estava encharcado de suor e quase não era capaz de avançar. Tínhamos que chegar antes do magistrado principal, mas fomos alertados com os nomes mais ofensivos que sabiam onde nos encontrar e o que faziam com as pessoas como nós. O homem que primeiro segurou Burdon, logo o soltou para vir atrás de mim e se tornou meu principal torturador, pois eu não era tão alto e nem tão forte quanto meu amigo, e, por isso, menos capaz de resisti-lo. Ele me deu pancada atrás de pancada, agarrou-me pelo cabelo, pegou-me pelo colarinho a ponto de quase me sufocar, e segurou meus braços e ombros, deixando-os contundidos. Tive esse tratamento prolongado por muito tempo, quase chegando a desmaiar. Finalmente Taylor e Burdon foram levados ao gabinete do magistrado e tratados com mais respeito. O magistrado se sentiu tão mal sobre o abuso que tinham sofrido que enviou homens com eles para protegê-los enquanto pregassem e entregassem folhetos” Desta maneira, Deus pode usar o ataque de Satanás para dificultar o Evangelho. Taylor passou os anos seguintes pregando a palavra em cada oportunidade, entregando folhetos e demonstrando sua disposição em viver pela causa de Cristo. Mas quando começou a sentir que seu trabalho estava sendo abençoado pelo Senhor, caiu mortalmente doente e, conseqüentemente, foi forçado a voltar a Inglaterra. Foi um retrocesso doloroso para alguém com paixão para salvar almas. No período que passou a Ásia, Taylor desenvolveu verdadeira obsessão para atingir o interior da china, onde nenhum outro missionário havia chegado. Doente, parecia que todos os seus planos e expectativas estavam abortados. Em grande desanimo, fez a longa viagem de volta a Inglaterra. Seu coração ainda estava na China, no entanto. Conforme lentamente foi se recuperando na Inglaterra, descobriu-se tendo oportunidades ara compartilhar seu propósito de levar o Evangelho para as artes internas da China. Mas teve mede de que aqueles que compartilhassem e correspondessem a esse propósito arrojado pudessem ser mortos lá. “Ainda assim, o que temia? O sentimento da responsabilidade pelo sangue daquelas pessoas se tornou cada vez mais intenso. Recusei-me a convidá-los; obreiros não iriam adiante – não seriam enviados para China -, embora lá, todos os dias, dezenas de milhares de pessoas fossem para a sepultura sem conhecer Cristo. O que a China padecia encheu meu coração e mente de tal forma, que me tirou o descanso; dormia pouco a noite e ainda violava minha saúde... No domingo, 25 de julho de 1865, incapaz de vislumbrar uma congregação mil ou mais cristãos se regozijando em seu próprio conforto e segurança, enquanto milhões pareciam pela falta de conhecimento, vaguei pelas areias sozinho, em grande angustia espiritual; lá o Senhor venceu a minha incredulidade e me rendi a Deus para esta obra.” Satanás havia pretendido que sua doença viesse para o mal, mas Deus havia utilizado para Seus próprios propósitos. Como resultado desta viagem de volta a Inglaterra, ocorreu a formação da Missão Nacional pela China. Pelos quarenta anos seguintes, Deus usou Taylor e seus seguidores para levar o precioso Evangelho anterior da China. Milhares viriam a conhecer a Cristo pelos seus esforços e, talvez ainda mais importante, o interior da China abriu-se também para centenas de outros missionários.

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